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Capitulo 1 – As cartas.

Ainda era cedo, quando Alvo Severo Potter acordou ansioso para receber sua carta de aceitação para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Tiago Sirius Potter, seu irmão, também estava ansioso, mais depois de ir dormir para mais de meia noite, com certeza não acordaria cedo.
Alvo se trocou e desceu para tomar seu café, na cozinha encontrou sua irmã Lilian Luna já acordada, e seus pais também.
- Bom dia. – disse Alvo.
- Bom dia querido. – disse Gina Weasley Potter, mãe de Alvo.
- Caiu da cama? – perguntou Harry Potter, seu pai.
- Aposto que é por causa da carta. – disse Lilian Luna, que era mais conhecida como Lily.
- E você acertou. – disse Alvo sentando-se à mesa e sorrindo para irmã ironicamente.
- E seu irmão? – perguntou Gina.
- Não sei, deve ter ido dormir tarde ontem novamente. – disse Alvo.
- Esse menino precisa dormir mais cedo, no colégio ele não vai ter a vida fácil que ele tem aqui. – disse Harry.
- Tiago sempre foi assim, e sempre será um preguiçoso. – disse Lily.
- Eu ouvi isso. – disse Tiago descendo as escadas.
- Bom dia filho. – disse Gina.
- Bom dia. – respondeu Tiago. – E aí, as cartas já chegaram? – perguntou o menino.
- Não sei, ainda não fomos ver. – disse Harry.
- E o que estavam fazendo até agora? – perguntou Tiago.
- Falando mal de você? – respondeu Alvo com um grande sorriso irônico.
- Engraçadinho. – respondeu Tiago retribuindo o sorriso.
- Falando nisso, Tiago, não pode ficar até tarde acordado mais, você vai para Hogwarts, e tem que dormir cedo. – disse Harry.
- Mas pai, o... – o menino foi interrompido pelo pai.
- Sem mais nem menos, sabemos que você assiste seu seriado não sei que horas da manhã, mais em Hogwarts não tem tevê. – disse Harry.
- Eu sei, então tenho que aproveitar. – disse Tiago.
- Tiago, larga de ser teimoso, hoje você vai dormir na mesma hora que nós. – concluiu Gina.
- Esta bem. – disse Tiago meio chateado.
Depois que tomaram café, se sentaram no sofá para assistirem á um filme.
De repente, Lily Luna vê algo passando ligeiramente pela janela.
- Isso que eu vi foi uma coruja? – perguntou a menina rapidamente animada.
- O que? Uma coruja? – perguntou Tiago.
- O que estamos esperando? – perguntou Alvo saindo da casa e sendo seguido pelo irmão.
- Até que enfim. – disse Alvo.
As cartas de Hogwarts estavam no tapete da porta esperando para que alguém as pegassem. As duas cartas eram iguais. Mas cada uma tinha um destinatário.
- A minha não veio papai. – disse Lily, a garotinha era um ano mais nova que os dois meninos.
- Lily, já te explicamos que a sua vem ano que vem, acalme-se. – disse Gina.
- Ok. – disse a garota emburrada.
Alvo e Tiago estavam mais animados do que nunca. “Vamos finalmente para Hogwarts! “ pensavam os dois.
Tiago abriu a carta e leu em voz alta.

“ Tiago Sirius Potter,
O senhor foi aceito para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Aguardamos a sua vinda.
                                        Minerva McGonagall. – diretora. “

Os dois meninos se entreolharam e sorriram.
- Então precisamos ir as compras. – disse Harry. A lista de compra se encontrava junto á carta.
- Compras? – perguntou Alvo.
- Dos materiais é claro. – disse Gina.
- Ah sim. – disse Tiago se lembrando.
- Bom hoje é sexta-feira. Vocês partiram no domingo. Iremos as compras amanhã, certo? – perguntou Harry.
- Sim. – disse Gina. – Agora voltem as suas atividades, as cartas não vão sair voando.
- Sabia que elas até podem mãe... – perguntou Tiago.
Gina riu, e ignorou o menino.





Capitulo 2 – Vamos as compras.

No outro dia logo cedo, todos se arrumavam para irem até o Beco Diagonal, o lugar a onde se compravam as coisas de bruxo.
- Lily, só falta você! – gritou Harry lá de baixo.
- Já estou indo, já estou indo! – avisou a menina também aos berros.
Depois de cinco minutos Lily desceu.
- Vamos como? – perguntou Tiago.
- Vamos viajar com Pó de Flu. – disse Harry.
- PÓ DE FLU? – perguntou Lily.
- Sim querida, está vendo á lareira logo ali? – perguntou Gina.
- Sim, é a nossa lareira. – respondeu com um tom de “isso é obvio.”
- Mas ela não é uma simples lareira. – disse Harry.
- Não? – perguntou Lily.
- Não, podemos ir a qualquer lugar, com ela. È simples. Entramos dentro da lareira, pegamos um pouco de Pó de Flu na mão, e dizemos claramente o nome do lugar que queremos ir.- explicou Gina.
- Simples assim? – perguntou Alvo.
- Simples assim. – disse Harry. – Eu vou primeiro para vocês verem como é que é. – disse Harry.
Ele entrou dentro da lareira, e antes de qualquer coisa, disse para os pequenos.
- Nada de Biboca Diagonal. Ok? – perguntou Harry.
- Ok. – disseram eles sem entenderem direito.
Então Harry exclamou jogando o Pó de Flu no chão da lareira: BECO DIAGONAL!
E então subiram chamas verdes, e ele desapareceu.
- O papai pegou fogo? – perguntou Lily indignada.
- Não, não querida, ele está bem. Não quer ir agora para encontrar seu pai? – perguntou Gina.
- Pode ser... – disse Lily, entrando na lareira e fazendo a mesma coisa que Harry havia feito.
Depois dela, Alvo, depois de Alvo, Tiago, e depois de Tiago, Gina. Assim, todos estavam no Beco Diagonal.
- Nossa, é incrível aqui. – disse Alvo.
- Tem tanta coisa... – disse Tiago.
- Olha aquela coruja! Mãe me da uma? – perguntou Lily.
- Lily pra que você quer uma coruja? – perguntou Alvo.
- Por que sim ué. – disse Lily.
- Depois voltamos para vê-las querida. – disse Harry.
- Harry, acho melhor você ir com eles comprar as varinhas, e eu compro os livros e o resto do material. Pode ser? – perguntou Gina.
- Pode sim, vamos lá garotos? – perguntou Harry.
- Vamos sim. – disse Alvo.
- A Lily vai com a gente? – perguntou Tiago.
- Não ela vai comigo. – disse Gina.
- Tudo bem, então vamos. – disse Harry.
Eles seguiram para Olivaras a única loja de varinhas do Mundo Bruxo. Ela existia á muito tempo.
Quando entraram na loja, o senhor Olivaras logo os atendeu.
- Senhor Potter, que bom revelo. – disse o homem.
- È muito bom ver o senhor também. – disse Harry.
- Houve alguma coisa com sua varinha senhor Potter? – perguntou o homem.
- Não, dessa vez venho por outra coisa, comprar varinhas para os meus pequenos. Estão indo para Hogwarts esse ano. – disse Harry.
- Mas que boa noticia! – exclamou o vendedor de varinhas. – Vamos as escolhas? – perguntou.
- Mas é claro. – respondeu Harry.
Os meninos escolheram as varinhas, ou melhor, as varinhas escolheram os meninos, e logo depois eles saíram da loja.
Harry disse para Tiago tentar achar Gina e avisar que iriam tomar um café, enquanto ele e Alvo guardavam uma mesa.
Então Tiago saiu a procura de Gina e Lily.
No caminho, ele trombou em uma menina de cabelos escuros e olhos claros. Derrubando todos os livros que estavam na mão da menina.
- Não olha por onde anda não? – perguntou a menina, cujo o nome era Ambry Jane Evans, filha de trouxas (aqueles que não são bruxos.) uma menina simpática, mais que jogava na defensiva.
- Desculpe, só estava com pressa. – disse Tiago pegando alguns livros da menina do chão.
Ele devolveu os livros a ela.
- Obrigada, da próxima vez, não ande tão depressa. – disse Ambry saindo.
Tiago fez uma pequena pausa, e logo continuou andando, achou Gina e Lilian e ás avisou sobre o café, elas já haviam comprado os livros, então, foram juntos para a lanchonete.
Depois do lanchinho, voltaram para a casa, lá arrumaram suas malas, pois no dia seguinte, embarcariam para Hogwarts, e só voltariam no natal.





Capitulo 3 – O expresso.


No domingo de manhã, a única atrasada de sempre, era Lily.
- Lily vamos logo, você vai fazer a gente perder o expresso! – exclamou Alvo.
A menina descendo as escadas repetiu o que o irmão disse só que em uma voz mais fina e irritante.
- Lily vamos logo, você vai fazer a gente perder o expresso! – disse a menina.
- Lilian não irrite seu irmão. – disse Harry.
- Ele já é irritado. – disse a garota.
Gina simplesmente sorriu e balançou a cabeça.
Dessa vez eles não foram ao lugar usando o Pó de Flu, pois a estação de King Croos, era no mundo trouxa. Eles teriam que ir com o carro voador do vovó Weasley.
- Pai, será que Rosa já está lá? – perguntou Alvo.
- Com certeza. – disse Harry.
- Sua tia Hermione nunca perde a hora. – disse Gina.
- Um grande dom dela. Que sinceramente, nós não temos. – disse Harry rindo ao termino da frase.
Chegando a estação, se posicionaram entre a plataforma nove e dez.
- Olha que engraçado mãe, aqui no passe está escrito “plataforma 9 ¾ “, esse numero não existe. Existe? – perguntou Lily.
- Existe sim querida, pelo menos para os bruxos existe. – explicou Gina.
- E onde é? – perguntou Tiago.
- Aqui mesmo, entre a plataforma nove e dez. – disse Gina.
- O que? Teremos que... ?- perguntou Tiago espantado.
- Isso mesmo, passar entre as duas, não se preocupem, se estiver nervoso, é só ir correndo. – aconselhou Harry.
- Que maravilha. – disse Alvo.
- Eu vou primeiro. – disse Tiago.
- Pode ir, eu deixo. – disse Alvo.
- Haha, engraçadinho você né? -  satirizou Tiago.
Tiago de repente saiu correndo e atravessou entre as plataformas.
Alvo ficou de boca aberta, “ele passou” Alvo pensou.
- Sua vez. – disse Harry.
- Ok. Tchau. – disse Alvo saindo correndo diante a entranha.
De repente, ele encontrou Tiago e Rosa sua prima, do outro lado da plataforma.
- Oi. – disse Alvo.
- Oi. – disseram Tiago e Rosa juntos.
- Acho melhor a gente entrar no trem, pois não vai sobrar lugar. – disse Rosa.
- Ela tem razão. – disse Tiago.
- Vamos então. – concordou Alvo.
Os três seguiram juntos para o trem e entraram em uma cabine separada.
Logo depois que eles sentaram e se arrumaram uma menina abriu a porta da cabine.
- Oi, será que eu posso me sentar com vocês? As outras cabines estão lotadas... – perguntou a menina.
- Não. – respondeu Rosa rapidamente.
Os meninos se espantaram.
- Rosa!? – exclamou Tiago em forma de interrogação.
- Não tem problema, desculpa o incomodo. – disse a menina que se chamava Rollie Joanne Brookie, uma menina loira de olhos escuros, simpática, mais que não guardava rancor pra si mesma.
Ela saiu rapidamente de perto daquela garota, se não explodiria ali mesmo.
Era incrível a paciência de uma menina de onze anos ser tão curta como a de Rollie.
Então, no final do expresso, encontrou uma cabine em que só se encontrava uma menina.
- Oi, será que posso me sentar com você? As outras cabines estão lotadas. – disse Rollie.
Por uma incrível conhecidencia, a garota que estava na cabine, era Ambry Jane.
- Claro, sente-se. – disse Ambry.
- Obrigada. – disse Rollie.
- De nada. – disse Ambry.
- Rollie Brookie. – apresentou-se Rollie estendendo a mão para a nova colega.
- Ambry Evans. Prazer. – apresentou-se Ambry.
- Sou do primeiro ano. – disse Rollie.
- Eu também. – sorriu Ambry.
- Que legal, acho que vamos ser da mesma classe então. – disse Rollie.
- Vai ser interessante conhecer alguém no colégio. – disse Ambry.
- Acho que eu já conheci uma menina, mas ela não foi nada, nada agradável comigo. – disse Rollie.
- Sério? – perguntou Ambry.
- Sim, estava ela e mais dois meninos em uma só cabine, e eu perguntei se podia me sentar com eles, ela disse hostilmente que não. Saí logo de lá. – disse Rollie.
- Que chato. – disse Ambry.
- Pois é. – disse Rollie.
Ambry tirou um livro da bolsa que carregava junto á ela, e começou a ler, era uma menina que se dedicava aos estudos, mais conseguia conciliar diversão e escola ao mesmo tempo.
Depois de algumas horas entre conversas e leituras, uma senhora passou entre os corredores do expresso gritando: “QUEM QUER UMA GULOSEIMA? QUEM QUER UMA GULOSEIMA?”
De dentro da cabine Ambry pediu para a senhora esperar.
Ela saiu para fora, para comprar algo.
- Vai querer alguma coisa querida? – perguntou a mulher.
- Uma tortinha de abobora por favor. – disse Ambry.
Logo em seguida ela reparou que haviam outras pessoas na fila para comprar algo, e se identificou com um garotinho que lembrava muito alguém, mas que ela não sabia quem era.
Depois de feita a compra, ela voltou a sua cabine.
E a viagem seguiu.
Na cabine onde estavam os Potter, e Rosa Weasley, ainda estavam chateados pela situação anterior.
- Não devia ter falado daquele jeito com a menina. – disse Tiago.
- De novo esse assunto? – perguntou Rosa.
- De novo? Você devia se culpar por aquilo, ela pode estar de pé até agora, a viagem inteira, já pensou? – perguntou Tiago.
- Nada a ver, com certeza ela encontrou uma cabine para sentar. – defendeu-se Rosa.
- Como você tem tanta certeza? – perguntou Tiago iniciando uma discussão.
- A gente mal conhece ela, vai que ela era uma maníaca sei lá. – disse Rosa.
Tiago olhou para a cara de Rosa querendo dizer “MAS É CLARO QUE ELA ERA UMA MANIACA!”
- SERÁ QUE VOCÊS PODEM PARAR? NÃO VAMOS COMEÇAR O DIA BRIGADOS? VAMOS? – berrou Alvo.
- Não, não vamos, desculpa Rosa. – disse Tiago, ele era um menino meio preguiçoso, mais era humilde, e aceitava seus erros.
- Desculpe eu, fui mesmo grossa com ela. Quando á encontrar de novo peço desculpas. – disse Rosa, ela era uma menina do bem, mais lia muitos contos, e tia medo de tudo.
- Ok. – disse Tiago.
- Pensando que eu vou ter que agüentar esses dois brigando o ano inteiro! – disse Alvo, pois Tiago e Rosa brigavam muito.
Eles deram algumas risadas, e logo foram avisados que estavam para chegar em Hogwarts.





Capitulo 4 – Enfim em Hogwarts.


De repente se ouviu um barulho, como se tivessem chego em Hogwarts. Então Tiago comentou:
- Acho que chegamos.
- Será? – perguntou Alvo.
- Provavelmente, por que mais pararíamos? – perguntou Rosa arrumando algumas coisas que estavam fora de sua bolsa.
Então, eles saíram da cabine e perceberam que todos estavam esvaziando o expresso.
- Acho que podemos ir. – disse Alvo.
Rosa e Tiago concordaram com a cabeça, e saíram com os outros.
Ambry e Rollie ainda não tinham percebido que todos estavam esvaziando o expresso, então ainda permaneciam na cabine.
- Que barulho é esse? – perguntou Ambry desconcentrando-se do livro que lia.
- Não sei, deixe-me dar uma olhada. – disse Rollie abrindo as portas da cabine. – Todos estão saindo. – continuou a menina.
- Sério? – perguntou Ambry.
- Sim, vamos logo, se não vamos ficar aqui e voltar a Londres. – brincou Rollie.
Ambry deu uma simples risada e começou a arrumar suas coisas que estavam jogadas nos bancos da cabine.
- Pronto? – perguntou Rollie.
- Sim. – respondeu Ambry.
- Então vamos. – disse Rollie.
As duas saíram da cabine e foram para fora do expresso, lá se encontravam todos os alunos, á frente um guarda-caças que se apresentou como Rubeo Hagrid. O homem, cumprimentou o garoto que Ambry havia visto algumas horas antes no expresso comprando guloseimas.
- Olá Alvo. – disse Hagrid.
- Olá Hagrid. – disse Alvo.
Eles se conheciam á algum tempo, pois Harry e Hagrid eram amigos desde a época de escola.
Ambry percebeu a pequena conversa.
Depois do guarda-caças se apresentar ele os levou para uma espécie de superfície de madeira que levava os alunos a barcos. Barcos que por sua vez, atravessaria o rio para levar os garotos e garotas até Hogwarts.
Todos embarcaram, e em poucos minutos chegaram à escola.
Quando adentraram o castelo, subiram algumas escadas e encontraram a professora Sibila Trelawney a subdiretora da escola. Ela os explicou como seria a entrada pelo corredor do salão principal da escola.
- Olá alunos, sejam bem-vindos a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, hoje vocês entraram pela porta da frente do salão principal, e todos se posicionaram á frente do corpo docente, depois disso, eu chamarei seus nomes, e darão um paço a frente, e sentaram em um banco, colocarei o chapéu seletor em suas cabeças e  logo em seguida ele determinara a casa de vocês que são Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa.
- Meu pai disse que não tem um bruxo que tenha ficado mal que não era da Sonserina. – comentou Alvo com Rosa.
Rosa deu uma olhada e ficou em silencio.
Eles enfim adentraram no salão principal.
Quando chegaram bem na frente, a professora Sibila,  abriu uma lista e começou a chamar os nomes.
- Tiago Potter! – ela chamou.
Tiago com um pouco de medo, deu um passo a frente.
A professora colocou o chapéu em sua cabeça, e com um só grito o chapéu avisou – GRIFINÓRIA!
E todos aplaudiram.
- Ambry Evans! 
A menina subiu sem medo, qualquer casa estava bom.
O chapéu pensou, pensou bem até que decidiu que colocaria a menina na Corvinal pela sua inteligência e determinação. Quando de repente olhou mais fundo nos pensamentos da garota, e viu a coragem que ela possui dentro de si. Mudou de opinião rapidamente e gritou – GRIFINÓRIA!
Depois de algumas pessoas indicadas, foi a vez de Rollie. E para a sorte das duas garotas a menina foi para a Grifinória, Alvo, e Rosa também, era o destino dos garotos.
De repente um menino loiro de olhos escuros, sentou-se no banco para o chapéu mais o mesmo nem encostou direito em seus cabelos e já gritou “SONSERINA” algumas pessoas se assustaram mais foi passageiro.
Depois de todos os alunos serem selecionados e a diretora Minerva dizer algumas palavras o jantar foi servido, e depois todos foram para seus devidos dormitórios.





Capitulo 5 – Discórdia.


Era muito cedo quando Ambry acordou animada para a primeira aula de Hogwarts. Por mera conhecidencia, ela e Rollie eram do mesmo quarto.
Então ela acordou a mais nova amiga.
- Rollie, Rollie, acorde. – disse Ambry.
- Oi? – perguntou Rollie.
- Nosso primeiro dia de aula, não é de mais? – perguntou a menina animada.
- Você caiu da cama? – perguntou Rollie ainda com muito sono.
- Não, por que acha isso? – perguntou Ambry com cara de interrogação.
Rollie simplesmente deu uma olhada no despertador e disse:
- Por que ainda falta uma hora pra nossa primeira aula.
- Sim, mais ainda temos que nos arrumar, ir tomar café, pegar os livros. E depois vamos para a aula. – disse Ambry com um sorriso contagiante no final da frase.
- Ok, ok, você venceu. – disse Rollie levantando e indo se arrumar.
Depois de meia hora, as meninas conseguiram sair do quarto.
- Por que não me disse que demorava tanto para se arrumar? – perguntou Ambry.
- E o que você faria? – perguntou Rollie.
- Te acordaria mais cedo é claro. – explicou Ambry.
- Então que bom que eu não disse. – disse Rollie.
- Ótimo agora temos menos de meia hora para tomar café. – disse Ambry.
As meninas chegaram rapidamente ao grande salão que estava lotado.
- Acho que não somos as únicas atrasadas. – disse Rollie.
- È acho que não. – concordou Ambry.
Elas se sentaram perto da porta e  comeram rapidamente algumas frutas.
Depois disse faltando somente alguns minutos para o inicio da aula, elas saíram de lá.
- Olha, chegamos. E ainda faltam cinco minutos. – sorriu Rollie.
- Ótimo, ótimo. – dizia Ambry.
Enfim, elas entraram na sala e tomaram seus lugares.
A professora se atrasou alguns minutos, mais logo chegou.
- Boa tarde classe! – exclamou a professora de poções.
- Boa tarde. – responderam todos os alunos.
- Hoje iremos estudar sobre uma poção muito perigosa. Amortencia. – explicou
a professora.
- Professora, essa poção não é muito avançada para nós do primeiro ano? – perguntou uma aluna.
- Por isso mesmo, o trabalho que faremos hoje será em dupla. – esclareceu a professora.
- E nós escolheremos as duplas? – perguntou dessa vez um aluno.
- Não, eu escolherei. – disse a professora sorrindo e fazendo todos os alunos balançarem a cabeça em sinal negativo.
- Vou começar a formar as duplas. – disse a professora.
Ambry cruzou os dedos para cair com Rollie.
- Senhorita Evans. – gritou a professora.
Ambry se levantou.
- Você irá com o Senhor Potter.
- Que ótimo. – murmurou Ambry não gostando muito da idéia, ela mal sabia quem era esse.
De repente Alvo e Tiago se levantaram, eles eram irmãos, e eram Potter.
- Qual dos dois? – perguntou Ambry.
- Tiago. – respondeu a professora.
Ambry mal reparou no garoto e já foi assentar-se ao seu lado, a professora foi escolhendo as outras duplas, enquanto Ambry e Tiago conversavam.
Tiago ia cumprimentar a menina, quando percebeu que era a menina que ele havia trombado no Beco Diagonal.
- Você? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
- Ah não... – disse Ambry abaixando a cabeça.
Durante a explicação da professora, eles não tocaram uma mínima palavra, e quando a mesma terminou de explicar que precisariam pesquisar, fazer um resumo, e apresentar um trabalho sobre a poção nomeada mais cedo, decidiram se falar.
- Então... Alicia. – disse Tiago confundindo o nome da colega.
- Ambry! Meu nome é Ambry. – explicou a menina. – A, M, B, R, Y. – soletrou dando ênfase nas letras.
- Ok, Ambry, alguma idéia? – perguntou o garoto.
- Vamos nos encontrar amanhã na biblioteca e fazer o trabalho, lá é mais fácil de pesquisar e é silencioso. – disse Ambry.
- Está maluca? Ficar em um lugar quieto, trancado, com você? Nem morto. – disse Tiago.
Ambry arregalou os olhos, querendo ou não, eles tinham que fazer o trabalho.
- Tem alguma idéia melhor sabe tudo? – perguntou Ambry.
Tiago pensou, pensou e teve uma idéia.
- Cada um faz um parte do trabalho. – disse Tiago.
- Por mim pode ser. – disse Ambry.
Tiago acenou em sinal positivo.
Os dois saíram da sala e cada um foi para um canto.
Ambry foi para o jardim, esperar Rollie, logo a menina chegou.
- Você saiu tão cedo da aula, que eu nem percebi. – esclareceu Rollie. – O que houve? – continuou a pergunta.
- Meu par no trabalho, ele simplesmente, é insuportável. – disse Ambry.
- O Potter? – perguntou Rollie.
- Quem mais seria? – Ambry retribuiu a pergunta.
- Não sei, ele pareceu ser um menino simpático. – disse Rollie.
Ambry olhou com cara de “não, ele não era simpático.”
- Bom, comigo ele não foi nada simpático.
Depois de um mínimo silencio...
- Tenho aula de defesa contra as artes das trevas agora. Você vem? – perguntou Rollie.
- Não, tenho horário livre agora. – disse Ambry.
- Ok, até mais. – disse Rollie saindo. 




Capitulo 6 – De repente amigos.


Enfim Rollie chegou a aula de DACT (defesa contra as artes das trevas), lá encontrou Tiago e tentou se distanciar do garoto o maximo possível pela arrogância descrita por Ambry, mas não houve jeito, o menino veio até ela.
- Oi, você é amiga de A... A... – Tiago havia esquecido o nome da colega de novo.
- Ambry. – corrigiu Rollie.
- Isso, poderia dizer á ela, que a entrega do nosso trabalho é na sexta? Saímos antes de a professora avisar. – disse Tiago.
- Eu já avisei á ela. – explicou Rollie. – Mas por que você mesmo não foi falar com ela? – perguntou.
- Por que eu e ela não nos damos muito bem, ela não é muito simpática. – disse Tiago.
- Sério? Ambry é a pessoa mais simpática que conheço. – disse Rollie.
- Pelo menos comigo ela não foi, desde o dia no Beco Diagonal, até hoje. – disse Tiago.
- Pera aí? Beco Diagonal? – perguntou Rollie.
- Sim, nos encontramos lá. – disse Tiago.
- Me conta direito essa história que eu não to sabendo de muita coisa pelo visto. – disse Rollie.
Tiago começou a contar toda a história dele e de Ambry até ali.
Enquanto isso, Ambry lia um de seus livros preferidos no jardim da escola, quando decidiu ir até seu dormitório pegar o material para a aula de mais tarde.
Nos corredores de Hogwarts, ela esbarrou em um menino, que por sinal, era Alvo. Mas ela ainda não o conhecia.
- Desculpe. – disseram os dois ao mesmo tempo.
- Potter não é? – perguntou Ambry ao pegar os livros do chão.
- Sim, Alvo Severo Potter, prazer. – disse o menino.
- Ambry Jane Evans. – apresentou-se.
- Desculpe mais uma vez. – disse o menino entregando um livro que ela não havia pegado do chão.
Ambry sorriu.
- Parece que vocês, Potter, esbarram muito fácil nos outros não é? – perguntou Ambry rindo.
Alvo riu, mais não entendeu a situação.
- Desculpe, não entendi. – disse o garoto.
- Tiago, esbarrei nele também algum tempo atrás. – disse Ambry.
- Conheceu Tiago? Essa eu quero saber! – exclamou o menino.
Alvo e Ambry voltaram para o jardim, e Alvo fez Ambry contar toda a história que havia ocorrido.
De repente, todos eram amigos.



Capitulo 7 – Inimigas até a morte.

No dia seguinte, era comum encontrar Rollie e Tiago andando juntos, ou Alvo e Ambry colados. Estavam muitos próximos, é claro, Rollie ainda não conhecia Alvo formalmente, mais Ambry e Tiago, não agradavam um ao outro.
- Haha, muito engraçado. – comentava Rollie de algum assunto de que falava com Tiago. – mais agora eu tenho que ir, tenho aula de feitiços.
- Ok, até mais. – despediu-se Tiago.
O menino tinha aula de runas antigas. O que ele não esperava era que Ambry também tinha.
- Alvo, tenho que ir, já estou atrasada pra aula de runas antigas. – avisou Ambry.
- Ok, vai lá. – disse Alvo.
- Tchau. – despediu-se Ambry.
- Tchau. – despediu-se Alvo sorridente.
Já na sala de runas antigas, uma sala grande, porém abafada por muitos alunos, Ambry se identificou com uma menina que estava sentada ao seu lado, a menina não era nada mais nada menos que Rosa Weasley.
De repente o lápis de Rosa cai no chão, Ambry gentilmente pega o lápis e o entrega a Rosa.
- Obrigada. – disse Rosa.
- De nada. – sorriu Ambry.
- Rosa Weasley, prazer. – disse Rosa estendendo a mão para Ambry.
- Ambry Jane Evans, o prazer é todo meu! – disse Ambry cumprimentando a garota.
- Você é... – Rosa foi interrompida por uma voz que á chamou no  fundo da sala.
De repente ela fez um sinal para que Ambry a seguisse.
- Ei, venha aqui, quero te apresentar meu primo... – disse Rosa.
Ambry chegou frente a frente com Tiago.
- Só pode ser brincadeira. – disse Tiago.
- Fala sério. – disse Ambry colocando a mão sobre a testa.
- O que foi? – perguntou Rosa.
- Você disse que tinha uma pessoa legal para me apresentar. – disse Tiago.
- Ela é legal. – exclamou Rosa.
- Sério que você acha isso? Trocou duas palavras comigo. – disse Ambry.
- Olha só, se conversasse mais com ela, ia saber que ela não é uma pessoa legal. – disse Tiago com desdém.
- Olha só você, eu sou legal, pelo menos mais legal que você eu sou. – exclamou Ambry.
Rosa não entendeu muita coisa.
No meio da discussão a professora entrou na sala.
- Boa tarde alunos! – exclamou.
Ambry e Rosa acabaram sentando por ali mesmo, para que a professora não percebesse a briga.
Ao final da aula, Rosa e Ambry combinaram de se encontrar mais tarde no jardim para conversarem, Rosa comentou sobre Alvo com Ambry, e resolveram chamá-lo para a “saída” já que as duas eram amigas dele.
Ambry comentou sobre Rollie, e Rosa concordou plenamente em Ambry levar a amiga.
Rosa já conhecia a história de Am e Tiago. Então nem cogitou chamá-lo.
Como o combinado mais tarde Ambry, Rosa e Alvo já estavam no jardim, Ambry sabia que Rollie sempre se atrasava, então não se preocupou.
- Sua amiga está demorando né? – perguntou Rosa.
- Ela demora á se arrumar. – disse Ambry rindo.
- Alvo á conhece? – perguntou Rosa.
- Não. – responderam Alvo e Ambry ao mesmo tempo.
- Ela é super simpática, vão adorá-la! – exclamou Ambry.
De repente Rollie chegou super alegre. Mas sua fisionomia mudou rapidamente quando percebeu que Rosa de quem Ambry tanto falava era a menina que havia negado a cabine a ela no expresso.
- Oh, então essa é a maravilhosa Rosa de quem você tanto falava? – perguntou Rollie hostilmente.
- È sim... Por que? – perguntou Ambry ela não entendia absolutamente nada.
- Quando aquele incidente eu peço... – disse Rosa, mais foi interrompida por Rollie.
- Incidente? Aquilo foi de propósito e você sabe muito bem disso não é? – perguntou Rollie.
- Nos desculpe. – disse Alvo.
- Ah, e você é o menino que concordou com ela na cabine não é? – perguntou Rollie agressivamente.
- Não, na verdade nós... – Alvo foi interrompido por Rollie ela não deixava ninguém falar nada.
- Então Rosa era a menina de quem você comentava? – perguntou Ambry.
- Sim, essa estúpida. – Falou mal Rollie.
- Rollie! – indignou-se Ambry.
Alvo distanciou Ambry de Rollie, chegou frente a frente com ela e disse:
- Nós tentamos nos desculpar, mais você não deu ouvidos, agora pegue esse seu orgulho, e vá para outro lugar querida, por que a minha família você não vai insultar desse jeito. – disse Alvo.
- Quer saber? Eu não preciso deles para me divertir. – disse Rollie dando passos para trás mais ainda virada para Ambry. – e você? Vem ou fica com eles? – perguntou deixando a menina contra a parede.
- Eu... eu... – disse Ambry olhando para Alvo e Rosa. – fico com eles. – decidiu a menina.
- Ok, você não se desgruda mais desse Potter mesmo. – disse Rollie saindo definitivamente.
- Digo o mesmo! – gritou Ambry um pouco chateada.
- Fala sério... – murmurou Rosa.
Ambry sentou no banco do jardim, realmente não sabia o que falar.
- Me desculpem. – disse ela.
- Relaxa, ela só estava nervosa. Não fomos simpáticos com ela naquele dia, e aliás você não tem culpa disso. – confortou-a Alvo.
- È isso ai, amanhã, ela estará melhor. – disse Rosa.
- Rosa... uma vez nervosa, Rollie me disse: “eu e aquela fulaninha do expresso, seremos inimigas até a morte.” – contou Ambry depois engoliu seco.
O silencio tomou o lugar.





Capitulo 8 – O confronto.


Depois da confusão do dia anterior, Ambry dormiu no dormitório de Rosa, junto com ela e a Senhorita Patill em um colchão só para evitar maiores confrontos com Rollie.
Mesmo assim, ela teria que ir para o seu dormitório se trocar, não havia pensado nisso.
Depois de alguns minutos, resolveu ir, quem sabe dava sorte e não encontrava Rollie por ali.
A sorte não estava de bom humor, a menina estava no quarto e ainda dormia quando Ambry entrou.
Ambry  não fez a mínima questão de acordar Rollie, então se trocou rapidamente, e foi para o grande salão.
Ambry percebia que Tiago estava atrás de Rollie, e o menino logo veio falar com ela.
- Ambry, viu a Rollie? – perguntou Tiago.
- Da ultima vez que á vi, ela estava dormindo no quarto. – esclareceu a garota.
- Ok, não se esqueça da entrega do trabalho amanhã. – disse Tiago saindo dali.
Era quinta-feira, e Ambry tinha esquecido totalmente do trabalho.
- Ai meu Deus o trabalho. – disse Ambry para Alvo e Rosa que estavam ao seu lado.
- Você ainda não fez? – perguntou Alvo.
- Não, com toda essa história eu mal me lembrei desse maldito trabalho. – explicou-se Ambry.
- Olha, se quiser podemos te ajudar. Nós fizemos juntos esse trabalho, e já terminamos. – disse Rosa.
- Obrigada gente, mais não precisa não, hoje a tarde eu tenho um grande espaço de horário livre, e posso pesquisar e terminar o trabalho.  – disse Ambry.
- Começar quer dizer né. – corrigiu Alvo de uma forma divertida.
Eles começaram a rir, o clima já não era tão pesado.
No dormitório Rollie acordou muito tarde, e perdeu a primeira aula. A fúria tomou o corpo da garota. “Porque Ambry não me acordou?” – perguntava.
Ambry andava pelos corredores quando encontrou Tiago.
- A onde você estava? – perguntou Tiago.
- Dormindo. – respondeu Rollie.
- Dormindo? Como assim? Você tem noção do que aconteceu?
- Tenho, eu perdi a primeira aula. – disse Rollie.
- E a professora não gostou muito. – avisou Tiago.
- Tudo culpa da Ambry. – disse Rollie.
- Da Ambry? – espantou-se Tiago.
- Sim, ela não me acordou. – disse Rollie.
- Hum... – pensou o amigo.
- E ainda teve toda aquela história de ontem. – disse Rollie.
- Que história? – perguntou Tiago.
- Deixa eu te contar... – disse Rollie começando a contar a história de tudo que havia acontecido ontem no jardim.
Eles iam andando quando Rollie esbarrou com Ambry, Alvo e Rosa.
- Olha só, se não é Ambry e Companhia. – satirizou Rollie.
- Vamos embora... – disse Ambry puxando os amigos, mais Rollie barrou a saída.
- Por que não me acordou? – perguntou Rollie.
- Desde quando eu tenho esse dever? – perguntou Ambry olhando fixo para a menina.
- Desde quando você é minha colega de quarto. E minha amiga. – disse Rollie.
- Amiga? Sua atitude de ontem não foi bem de uma amiga não é?  Perguntou Ambry.
Era tudo o que Ambry não queria. O confronto.
- Bom, agora que você anda com que me destrata. – avisou Rollie.
- Pera aí, ninguém te destratou aqui não. – se intrometeu Alvo.
- Ei, ninguém está falando com você. – avisou Rollie.
- Rollie Joanne, ontem todos nós pedimos desculpas, você aceitou? Não você não aceitou, e ainda insultou a todos. Só que você parou para pensar que esse seu amiguinho, o Tiago, também estava na cabine quando tudo aconteceu? – finalizou Rosa.
- Eu... eu... – Rollie ficou sem graça e saiu, junto a Tiago.
- Isso ta ficando cada vez pior. – disse Ambry.



Capitulo 9 – O trabalho.

O dia da entrega do trabalho havia chegado. A parte de Ambry e de Tiago estavam prontas, de Alvo e Rosa também, e como Rollie não havia reclamado de nada, provavelmente o trabalho dela estava impecável.
Já na sala de aula, com todos presentes a professora fez a chamada, e começou a selecionar as duplas para apresentarem o devido trabalho.
- Rollie Joanne e Gibby Stone. – chamou a professora.
Os dois foram a frente da sala para apresentarem o trabalho.
Rollie começou com um grande sorriso no rosto que pouco gente entendia como ele havia chegado ali.
- Amortencia. – começou.
O trabalho foi muito bem realizado, e professora achou o mesmo.
- Muito bom Brookie e Stone, estão de parabéns. – concluiu a professora ao fim do trabalho.
Os dois se sentaram, mais algumas duplas se apresentaram e logo chegou a vez de Alvo e Rosa.
- Prontos? – perguntou a professora.
- Sim. – responderam os dois ao mesmo tempo.
- Podem começar. – autorizou a professora.
- Uma poção interessante, complicada de se fazer e muito perigosa se nomeia: Amortencia. – começou Alvo.
O trabalho deles com certeza merecia um dez.
- Ótimo, ótimo. – repetia a professora. – Quando se trabalha em grupo o trabalho fica assim, maravilhoso. – continuou a mesma.
Ambry e Tiago se entreolharam preocupados.
Alvo e Rosa se sentaram.
- Ambry Jane e Tiago Potter. – chamou-os a professora.
Eles se levantaram, cada um com um pergaminho na mão, aparentemente, teriam feito um ótimo trabalho.
Eles pensavam “se acalme, cada um faz sua parte e tudo fica bem, esta tudo decorado”.
Infelizmente, a professora havia recebido algumas denuncias de que os dois não teriam feito o trabalho juntos, então, ela usou as armas que possuía.
- Ambry, Tiago. – disse professora fazendo os dois olharem para ela. – Troquem os pergaminhos. – exigiu a professora.
Eles pensaram e de repente Tiago disse:
- Mas professora...
- Mas nada Potter, troquem por favor. – repetiu.
Enfim, eles trocaram os pergaminhos.
Ambry se apavorou a letra de Tiago era horrenda ela não entendia uma palavra se quer.
Tiago começou, como a letra de Ambry era mais do que legível para ele, não havia problemas.
- Amortencia, uma poção complicada de se fazer por um bruxo sem experiência própria, é uma arma perigosa contra qualquer um que a consuma... – e assim foi-se a parte de Tiago.
Ambry definitivamente não sabia o que fazer, ela simplesmente fechou os olhos e repetiu a parte que lembrava de seu próprio trabalho.
- Amortencia, uma poção complicada de se fazer por um bruxo sem experiência própria, é uma arma perigosa contra qualquer um que a consuma... – repetiu.
- Senhorita Evans! – dizia a professora. – está repetindo o que seu colega disse.
- Desculpe professora, não consigo ler o que está escrito aqui. – disse Ambry.
- Mas fizeram o trabalho juntos, deve saber do que se trata, pode fazer um simples resumo pela ótima aluna que é. – disse a professora.
- Desculpe professora, não fizemos o trabalho juntos. – esclareceu Ambry, definitivamente, ele estava perdida.
- Oh, sim, era tudo que eu precisa ouvir, conversaremos mais tarde. Nós três. – disse a professora.
Depois do fim das apresentações Ambry e Tiago permaneceram na sala para conversarem com a professora.
- Alunos, quando eu peço para que façam um trabalho em dupla, é para que trabalhem em equipe, troquem informações. – disse a professora. – sem isso, nenhuma atividade de resolve. – explicou a professora.
- Desculpe. – disseram os dois ao mesmo tempo.
- Mas é claro que os desculpo, só que a nota de seu trabalho não será das melhores,  cinco, no maximo. E a punição para isso, será que no próximo trabalho, mesmo que o resto da classe fizer individual, vocês farão juntos todos os outros trabalho até o final do ano. – esclareceu a professora.
- O que? Professora... – Tiago começou.
- Tiago... – disse a professora em forma de aviso.
- Ok, sem problemas. – definiu o menino.
A professora dispensou os dois e eles saíram da sala.
- Olha o que você fez, acabou com o nosso trabalho! – exclamou Tiago.
- Olha você, se tivesse uma letra decente, eu podia ter conseguido ler, a minha parte foi esplêndida né? Ou você não percebeu que conseguiu ler. Pra você foi fácil. – retrucou Ambry.
- Ta se achando né? – provocou Tiago.
- Nunca me perdi, ao contrário de você, que por sinal, não tem a mínima idéia do que esta fazendo. – disse Ambry.
- Agora no próximo trabalho, e em todos os outros vou ter que te aturar, ou seja, não vou ter paz nas aulas de ciências. – disse Tiago.
- E dessa vez vai ter mesmo, por que ganhar cinco nesse trabalho ainda foi muita bondade da professora, sem contar que ela pode tirar pontos da grifinória se quiser. Por nossa causa, e temos que recuperar esses pontos perdidos. – esclareceu Ambry com um tom sério.
- Sério isso? – perguntou Tiago.
- Sério. – disse Ambry.
- Então... até mais tarde. – disse Tiago por falta do que dizer.
Ambry não se despediu, apenas saiu, deixando o menino só entre os corredores.



Capitulo 10 – Adeus professora.


Algumas semanas depois, Ambry, Alvo e Rosa, mal falavam com Tiago e Rollie.
Era uma situação constrangedora, mais como todos eram mais do que orgulhosos, ninguém se habilitava a erguer a bandeira branca.
Ambry e Rollie trocavam algum Bom dia, e Boa noite, pelo fato de dividirem o mesmo quarto. Mas, além disso, também, só o muito necessário.
Depois de um mês estudando em Hogwarts, em uma manhã de segunda feira, a professora de poções tinha uma grande novidade para a turma do primeiro ano.
- Bom dia. – disse a Ambry á Rollie ao acordar.
- Bom dia. – retribuiu a garota.
As duas se trocaram e foram para a aula de ciências de toda segunda e sexta feira. Mas que nesse caso, era na segunda.
- Bom dia alunos. – disse a professora ao entrar na sala.
- Bom dia. – respondeu a classe.
- Hoje tenho uma noticia a lhes contar. – esclareceu a professora.
Os alunos não tiravam os olhos da Senhora.
- Eu viajarei para visitar alguns parentes, e não volto tão cedo. – disse a professora.
- Então... a Senhora não dará mais aula para nós? – perguntou Tiago.
- Isso mesmo, até que eu volte, ou talvez não volte. – disse a professora sem ter uma resposta definitiva.
Tiago amou a idéia.
No fim da aula ele chamou por Ambry.
- Ei, Ambry! – gritou ele.
Ambry simplesmente se virou com cara de desdém para o garoto.
- Ouviu o que a professora disse? – perguntou ele.
- Ainda tenho os dois ouvidos. Percebeu? – ironizou a menina.
- Percebi, e então, não teremos que fazer mais nenhum trabalho juntos. Isso não é ótimo? – perguntou o garoto.
- A melhor noticia que eu poderia ter. – respondeu Ambry. – Agora licença, que eu tenho coisa melhor para fazer. – disse a menina saindo de perto de Tiago.
Para a provável infelicidade dos dois, a professora comparecia atrás de Tiago, escutando a maioria da conversa.
Já no outro lado do castelo, aconteceu a ultima coisa que Alvo queria que acontecesse com ele.
Esbarrou na menina que por sinal era Rollie.
- Ei não olha por onde anda? – perguntou Rollie defensivamente nem vendo que era Alvo. – ah, é você... – continuou desanimada.
- Desculpe. – disse Alvo já se virando para sair.
- Espere. – disse Rollie segurando-o pelo braço.
- O que foi? – perguntou Alvo dessa vez hostil.
- Me desculpa, pelo outro dia, não tinha intenção de ofender ninguém. – esclareceu a garota.
- Ok, ta desculpada. – disse Alvo sorrindo.
- Um aperto de Mao? – sugeriu a menina sorrindo também e estendendo a mão para o garoto.
O menino simplesmente cumprimentou a menina, e disse que precisava ir.
Alvo e Rollie haviam mais ou menos que feito as pazes.






Capitulo 11 – A nova professora de poções.

Na sexta-feira da mesma semana, todos estavam ansiosos para conheceram a nova professora de poções.
- Será que ela será legal? – perguntou Rollie simpaticamente.
- O que? – perguntou Ambry confusa, Rollie não puxava papo com ela a algum tempo.
- A nova professora de poções, será que ela é gente boa? – perguntou novamente Rollie.
- È, acho que sim. – respondeu rapidamente Ambry.
- Sabe Am, me desculpe pelo que fiz durante o mês passado, acho que... não estava agindo corretamente. Mas... Também não facilitaram para mim.
Isso que Ambry havia entendido? Rollie havia estendido a bandeira branca? Sim era isso.
- Mas é claro que eu te desculpo, o problema é que, á mim, você não fez nada, e a Rosa? – perguntou Ambry com a intenção de Rollie ir falar com Rosa.
- Rosa? Já pedi desculpas á ela. – era verdade, Rollie já tinha conversado com ela. E Rosa havia a perdoado. Só que Rollie nunca iria mesmo com a cara de Rosa.
- Sério? – perguntou Ambry.
- Sério. – concordou Rollie.
- Parabéns, engoliu o orgulho. – disse Ambry sorrindo, e as duas saíram juntas para a aula.
Chegaram juntas a aula de poções e Alvo estranhou a proximidade das duas. Entrando na sala, Ambry ficou nas carteiras da frente junto a Alvo e Rollie se posicionou mais para trás junto a Tiago.
- O que houve? – perguntou Alvo.
- O que? Eu e Rollie? – perguntou a menina.
- Sim. – disse Alvo.
- Fizemos as pazes. Quer dizer... nós não tínhamos brigado, só estava meio chateada com ela, e ela comigo. Eu acho. – disse Ambry.
- Sério? – espantou-se o menino.
- Sim, e boa noticia. – disse Ambry.
- O que? – perguntou Alvo.
- Rollie e Rosa fizeram as pazes também... Pelo menos, é o que parece.
- Isso é bom. – disse Alvo.
De repente a professora entrou na sala, todos se sentaram rapidamente. Ela era jovem e simpática, baixinha de cabelos escuros.
- Olá turma. – disse ela.
- Olá. – responderam.
- Eu sou a nova professora de poções de vocês, Senhora Kosmy. – apresentou-se.
A professora era oriental.
- A ultima professora de vocês estava trabalhando com Amortencia... Certo? – perguntou Sra. Kosmy.
- Sim. – respondeu a turma.
- Pois bem, a professora me disse que estava trabalhando sobre aquela poção neste primeiro mês, para vocês irem aprendendo a diversidade das coisas,  mas aquela poção vocês iram estudar mais aprimoradamente, lá para.... – a professora pensou um pouco. – o quinto ano. – concluiu ela.
Os alunos acenaram positivamente com a cabeça.
- Então hoje, irei dar um simples trabalho á vocês. – disse a professora. – terão que fazer um formulário sobre o que é a matéria de poções para vocês em um cartaz que colaremos pela escola na semana de jogos. – disse a professora.
Todos se animaram, era uma atividade diferente e divertida.
- O trabalho será em duplas, que vocês poderão escolher! – definiu a professora. – Exceto a Senhorita Evans, e o Senhor Potter, que farão o trabalho juntos por definição da antiga professora. – sorriu a nova.
- Não acredito... – murmurou Ambry.
- Boa sorte. – retribuiu Alvo.
Tiago só balançava a cabeça em sinal negativo.
- Pois bem, estão dispensados, quero os cartazes até a terceira semana de Outubro. Pois estamos na primeira sexta do mês, então vocês tem, duas semanas para a entrega dos cartazes. – concluiu a professora.
- Ok. – responderam todos.
Ao saírem da sala Alvo, Rollie, Ambry e Tiago se encontraram lá fora.
- Rollie... – chamou Alvo.
- Oi? – perguntou simpaticamente a garota.
- Já que Rosa já tem dupla e... Não tenho muitos amigos... Quer fazer o trabalho comigo? – convidou-a o garoto.
- Claro.  – sorriu Rollie.
- Queria poder fazer o mesmo... – resmungou Ambry.
- O que? – perguntou Tiago.
- Nada não... – disse Ambry fugindo do assunto.
- E... teremos que nos encontrar pra fazer o trabalho né? – perguntou Tiago confuso.
- Acho que sim né, se quisermos recuperar nossas notas – disse Ambry.
- Ok. – disse o menino.
- Olha Alvo, eu vou indo agora, depois nos falamos do trabalho... – disse Rollie se despedindo.
- Ok, até mais. – responderam todos.
Os outros três logo se foram também, cada um  para uma aula.


Capitulo 12 – Novidades.

Depois de dois chegara a hora em que Ambry e Tiago tinham marcado para fazerem o trabalho.
Ambry e Alvo procuravam pelo garoto como loucos.
- Ele deve estar de brincadeira comigo. – disse Ambry.
- Olha, Eu não acho que ele esteja fugindo... – disse Alvo.
Eles continuaram procurando até que o encontraram correndo pelos corredores.
- EI! TIAGO! – gritou Ambry.
O menino se aproximou. – O que foi? – perguntou ele normal.
- Nosso trabalho, esqueceu? – perguntou Ambry.
- Ih, vamos ter que marcar outro dia. – disse o menino.
- Nada disso! O trabalho é complicado e o tempo esta acabando. – disse Ambry.
- Mais hoje tem o teste para o time de quadribol, e eu não vou faltar! – exclamou ele.
- Não seja tolo Tiago, nenhum aluno do primeiro ano participa do time. – disse Alvo se intrometendo.
- Nosso pai participou. – disse Tiago.
- Mais ele tinha um super-talento, e você sabe que ele entrou por acaso, você... conhece a história. – disse Alvo.
- OK, ok. – disse Tiago. – esse raio de trabalho me interrompendo de novo... – resmungava.
- Agora vamos para a biblioteca... – disse Ambry.
Alvo tinha outra aula então não os acompanhou.
Chegando na biblioteca começaram a conversar.
- Olha, vamos logo com isso, talvez de tempo de eu ir para os testes... – dizia Tiago.
- Por que quer tanto isso? – perguntou Ambry inconformada.
- Por que... eu gosto de quadribol... – disse o menino não convencendo.
- Aé? Você nunca jogou como sabe que gosta? – perguntou Ambry.
- Bom... – ele não se sentia a vontade com Ambry, exatamente com Ambry.
- Pode falar, eu não sou de pedra. – disse a menina.
Tiago sorriu, sentiu ali, uma pontinha de confiança.
- Olha, eu quero que meu pai tenha orgulho de mim, sabe... Ele sempre preferiu o Alvo e... - Ambry não deixou o menino completar a frase.
- Pera aí, eu tenho certeza, que o seu pai, seja lá quem for, gosta dos dois filhos por igual, não essa de preferência. – disse Ambry.
- Como pode saber? – perguntou Tiago meio chateado.
- Eu tenho um irmão mais novo Vitor. – explicou Ambry sorrindo ao lembrar do irmãozinho.
- Sério? Achei que era filha única. – disse Tiago espantado.
- Não... não sou, Vitor tem cinco anos, e é muito travesso... – explicava a menina.
- Sabe, que além do Alvo, tenho outra irmã. Lilian Luna. – disse Tiago.
- Nossa. – disse Ambry. – Mais nova? – perguntou a menina.
- Sim... – disse Tiago. – ela vem pra cá ano que vem. – completou o menino.
- Que legal... – disse Ambry. – Eu já não sei se Vitor vem... – disse a menina sentando em uma das mesas da biblioteca e se entristecendo.
- Como assim? Por que? – perguntou Tiago.
- Sou filha de trouxas... – Ambry explicou-lhe, de repente, algumas coisas faziam sentido.
- Oh... sim...  – Era um momento constrangedor. – Sabe, tomara que ele venha, quero conhecer esse pivetinho. – disse Tiago fazendo Ambry  e ele rirem ao mesmo tempo.
O papo seguiu, e eles tiveram ótimas idéias para o trabalho... e assim foi.
Quando saíram da biblioteca, Rollie e Alvo estavam entrando.
Ambry e Tiago saiam de lá rindo, como dois velhos amigos e nem perceberam a presença de Alvo e Rollie e passaram reto.
Alvo e Rollie se entreolharam e se espantaram.
- Você viu o que eu vi? – perguntou Alvo.
- È acho que sim... Como isso aconteceu? – perguntou a menina.
- Não faço a mínima idéia. – disse Alvo.
- Novidades... – disse Rollie.
- Pois é. – concordou Alvo.
- Bom, acho melhor, irmos fazer o trabalho, depois conversamos com eles. – disse Rollie.
- Concordo... – disse Alvo seguindo com a colega para uma das mesas.